"Só os mortos conhecem o fim da guerra"
Platão

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Iraque completa seis anos em guerra sem previsão de independência real


Todos nós conhecemos a história sobre o atentado de 11 de setembro de 2001, a partir do que sabemos, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Fizeram uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o conhecido terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais. Neste mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas. Com o passar do tempo, o fracasso na captura do terrorista Osama Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. Teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, disse que haveria a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein. Em dezembro de 2003, acompanhamos por vários meios de comunicação o governo dos estados unidos declarar sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein, enforcado.
Seis anos depois do início da guerra no Iraque, e pouco mais de um mês após o anúncio oficial da retirada das tropas americanas do país, o novo presidente Barack Obama decretou que todos os soldados americanos devem sair do território iraquiano até 2011.



Depois tantos anos de medo, caos e apreensão, os iraquianos começam a retomar suas vidas com um grau maior de normalidade. Correspondentes internacionais no país relatam que a população voltou a sair às ruas com freqüência e a procurar parques e lugares públicos de lazer. Mesmo não havendo mais o clima de guerra civil que tomou conta do país há dois anos, não é possível falar que a vida no Iraque atingiu uma situação normal. Nas últimas semanas, novos ataques com bombas mataram mais de 60 pessoas na região de Bagdá, uma das mais controladas no país. Desde que iniciou a incursão no país então controlado por Saddam Hussein, em 2003, o Iraque encarou a invasão, as mortes, o caos social e político, e o clima de guerra civil.
A opinião pública norte-americana deixa um pouco de lado o conflito no país e passa a se preocupar mais com outra guerra, no Afeganistão. A mudança de foco ocorre também na política do governo. O presidente Obama anunciou o envio de mais 17 mil soldados para o país, aumentando para 55 mil o total de militares americanos no Afeganistão. O objetivo é evitar que a al-Qaeda volte a conquistar espaço, o que aumentaria o risco de novos atentados terroristas e assim afetar a sustentabilidade.

Para todos interessados, os dados aqui apresentados podem ser conferidos no próprio site.

O país perdeu muito em vidas, em dinheiro, sem contar na credibilidade e prestígio internacional. Porém o país criou uma boa estabilidade em boa parte do território. Há regiões ainda fora de controle, mas não a ponto de desestabilizar a ordem política nacional.
Devido ao aumento de tropas em 2007 isso ajudou a estabelecer o controle do país e o aumento da segurança. Uma vez que isso foi feito, tropas iraquianas assumiram o controle dessas regiões e assim a ação dos americanos e dos iraquianos, ajudou a derrubar os números da violência no país.

Por Daniel Alonso Costa

2 comentários:

  1. além do prestigio internacional, pensa quanto recurso esse país gastou para entrar em guerra, pensa quantos recursos já gastamos para guerriar...;//

    recicle suas idéias

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  2. Realmente..pensar em quanto dinheiro gastaram em armas, tecnologia, quantas pessoas morreram inutilmente por uma disputa de território, por um "orgulho ferido". Os Estados Unidos com essa mania de grandeza, mostrar força...poderia aplicar a força, o dinheiro em uma coisa muito mais útil do que uma briga de bang-bang. É importante escolher bem o representante do País, para que isto não se repita, independente qual País for, devemos ter educação, investir nela, usar o respeito que foi ensinado para nós, "se foi ensinado", é dificil respeitar uma pessoa nesse mundo que ninguém se respeita, mas se pensarmos assim o mundo continuará sofrendo perdas. Não adianta ser bem instruido, falar bonito, se não temos respeito, um exemplo é o terno ou palitó, é uma roupa ou traje muito elegante que aqui esta representado como a (falsidade). Somos importantes, educados, respeitosos vestindo-o, mas quando chega em casa, joga num canto, tira esse terno representado aqui por uma pessoa (realidade), que esta de mal com a vida, maltrata tudo e todos, sem respeito. Devemos reciclar nossas idéias como diz o comentário acima, e os que tem dificuldade para realizar o mesmo... temos que ajuda-lo a pensar, dar auxílio se preciso, não é a toa que existe trabalho em grupo. Um ajuda o outro, há brigas, discussões mas isso nos faz crescer como ser humano, colabora na nossa evolução, melhoramos cada vez mais, há excessões, porém devemos de deixar o orgulho de lado e engolir alguns sapos, se estamos errados admitimos o nosso erro, concertando-o. Temos que dar a voz ao próximo, expressar sentimentos, ser solidários, no começo é difícil por em prática...mas depois é facil...isso é a vida, temos só uma vida e não podemos transforma-la num inferno...procure estar bem com tudo e todos, resolver esses pequenos problemas...só assim deixaremos de olhar nosso próprio umbigo e o mundo será um excelente lugar para se viver. Nós fazemos o lugar que estamos não o lugar nos faz. Ajude da sua maneira o mundo, pouco, mas com o pouco de cada um haverá mudanças, não pense que nesse momento ninguém está ajudando o planeta. :)
    Daniel Alonso Costa - 2°C

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