
Todos nós conhecemos a história sobre o atentado de 11 de setembro de 2001, a partir do que sabemos, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Fizeram uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o conhecido terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais. Neste mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas. Com o passar do tempo, o fracasso na captura do terrorista Osama Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. Teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, disse que haveria a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein. Em dezembro de 2003, acompanhamos por vários meios de comunicação o governo dos estados unidos declarar sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein, enforcado.
Seis anos depois do início da guerra no Iraque, e pouco mais de um mês após o anúncio oficial da retirada das tropas americanas do país, o novo presidente Barack Obama decretou que todos os soldados americanos devem sair do território iraquiano até 2011.

Depois tantos anos de medo, caos e apreensão, os iraquianos começam a retomar suas vidas com um grau maior de normalidade. Correspondentes internacionais no país relatam que a população voltou a sair às ruas com freqüência e a procurar parques e lugares públicos de lazer. Mesmo não havendo mais o clima de guerra civil que tomou conta do país há dois anos, não é possível falar que a vida no Iraque atingiu uma situação normal. Nas últimas semanas, novos ataques com bombas mataram mais de 60 pessoas na região de Bagdá, uma das mais controladas no país. Desde que iniciou a incursão no país então controlado por Saddam Hussein, em 2003, o Iraque encarou a invasão, as mortes, o caos social e político, e o clima de guerra civil.
A opinião pública norte-americana deixa um pouco de lado o conflito no país e passa a se preocupar mais com outra guerra, no Afeganistão. A mudança de foco ocorre também na política do governo. O presidente Obama anunciou o envio de mais 17 mil soldados para o país, aumentando para 55 mil o total de militares americanos no Afeganistão. O objetivo é evitar que a al-Qaeda volte a conquistar espaço, o que aumentaria o risco de novos atentados terroristas e assim afetar a sustentabilidade.
Para todos interessados, os dados aqui apresentados podem ser conferidos no próprio site.
O país perdeu muito em vidas, em dinheiro, sem contar na credibilidade e prestígio internacional. Porém o país criou uma boa estabilidade em boa parte do território. Há regiões ainda fora de controle, mas não a ponto de desestabilizar a ordem política nacional.
Devido ao aumento de tropas em 2007 isso ajudou a estabelecer o controle do país e o aumento da segurança. Uma vez que isso foi feito, tropas iraquianas assumiram o controle dessas regiões e assim a ação dos americanos e dos iraquianos, ajudou a derrubar os números da violência no país.
Por Daniel Alonso Costa